Morreram três estudantes e outras seis pessoas ficaram feridas, uma das quais um professor, na sequência de um tiroteio protagonizado por um adolescente de 15 anos, numa escola secundária no estado do Michigan, nos Estados Unidos.
Segundo um oficial da polícia do condado de Oakland, Michael McCabe, o suspeito do tiroteio, um estudante da escola de Oxford, foi preso sem oferecer resistência e remeteu-se ao silêncio.
"A polícia prendeu o suspeito cinco minutos depois da primeira chamada" para os serviços de emergência, esclareceu McCabe, numa conferência de imprensa. O alerta para o incidente foi dado às 12h51 (17h51 em Lisboa).
O jovem disparou entre 15 e 20 vezes com uma arma semiautomática. Ao ser preso pelos agentes, sem qualquer tentativa de resistir, o estudante não deu nenhuma justificação para o sucedido, invocando apenas "o seu direito de não falar", explicou o oficial norte-americano.
Agora cabe à investigação entender se o autor dos disparos tinha como alvo vítimas identificadas ou se a arma de fogo foi disparada aleatoriamente. "É uma situação muito trágica. Temos muitos pais muito ansiosos", sublinhou o agente.
Até à data, este tiroteio em Oxford foi o que registou mais mortes numa escola, segundo avançou a organização "Everytown for Gun Safety" ('Cada Cidade pela Segurança de Armas', em tradução simples), que analisa as estatísticas destes incidentes anualmente, tendo já registado, este ano, 138 tiroteios, incluindo 26 com uma ou duas mortes.