Governo está a ponderar novos apoios para discotecas e bares

O setor da animação noturna vai encerrar obrigatoriamente na primeira semana de janeiro devido à atual situação pandémica no país. 

O Governo está a analisar a possibilidade de endereçar novos apoios às empresas de animação noturna, que vão encerrar na primeira semana do ano, devido ao atual estado da pandemia no país, revelou o ministro da Economia, esta quinta-feira. 

"Relativamente às discotecas e aos locais de animação noturna, nós temos mantido ao longo destas semanas contactos próximos com as associações representativas do setor, quer do ponto de vista da redefinição das medidas, quer do ponto de vista também de eventuais apoios", indicou Pedro Siza Vieira aos jornalistas à margem da conferência "Regulação e mobilidade: que futuro?", promovida pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa. 

Segundo o ministro da Economia, também estão a ser analisadas com as associações representativas do setor, "outras formas" de o Governo poder "acompanhar a situação". "Estamos a trabalhar no sentido de podermos o mais rapidamente possível fazer chegar às empresas esses apoios", vincou Siza Vieira.

Quanto às empresas de material pirotécnico, que irão sofrer com os cancelamentos das festas de final de ano, Pedro Siza Vieira disse que as restrições instauradas pelo Governo não impedem a realização de festas, nem o lançamento de fogo de artifício.

"O que está a acontecer são algumas decisões de algumas autoridades públicas que estão a retrair-se, a tomar medidas por sua iniciativa e em função da avaliação que fazem também elas próprias da situação pandémica", sublinhou o ministro. 

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