A princesa Charlene do Mónaco estará há várias semanas numa clínica privada na Suíça a recuperar do ano traumático que viveu na África da Sul. Depois de o marido, o príncipe Alberto revelar que a princesa sofre de uma “profunda exaustão, tanto a nível emocional, como físico” e que, por isso, foi internada numa clínica fora do principado, foi a vez de o pai de Charlene quebrar o silêncio sobre o estado de saúde da filha. Recorde-se que a princesa acabou por ficar mais tempo do que o planeado no seu país de origem, depois de sofrer com uma infeção grave nos ouvidos, nariz e garganta, que a impediu de viajar e que a levou a passar por três cirurgias. O regresso ao Mónaco foi demorado, mas a sua estadia acabou por ser curta.
Em declarações à revista sul-africana You, Michael Wittsctock, pai de Charlene, comentou as dificuldades que a filha tem enfrentado e acredita que o seu passado como atleta a vai ajudar a superar esta fase mais complicada da sua vida. “Costumava nadar 20 quilómetros por dia. Sabendo do quanto treinou naquela época, sei que ela vai conseguir superar isto e vai sair muito mais forte ”, afirmou.
Durante o tempo que passou na África do Sul, a princesa ficou hospedada numa reserva em Durban. Os mais não moram longe, mas não a puderam acompanhar enquanto estava doente, o que obrigou Charlene a passar pela maior parte do processo sozinha. Segundo o pai da princesa, o maior receio prendia-se com a covid-19.
"Eu não queria infetá-la porque ela estava muito vulnerável após as intervenções", disse Wittstock, acrescentando ainda que Charlene "estava a sofrer de um cansaço terrível". “Não conseguia dormir, nem comer bem. Depois dessa fase, ela emagreceu muito, o que a torna mais vulnerável a doenças como constipados, gripes ou, Deus me livre, o coronavírus ”, destacou.
O pai da princesa terminou garantindo que tanto ele como a sua esposa têm um “ótimo relacionamento” com a família, embora vivam longe.
“Falamos regularmente ao telefone, e também ligamos muito para os gémeos”, disse, referindo-se aos netos.
Sublinhe-se que, recentemente, uma fonte próxima da princesa disse ao Page Six que Charlene “quase morreu” na África do Sul.
“É injusto que ela esteja a ser pintada como se tivesse um problema mental ou emocional. Não sabemos porque é que o palácio está a desvalorizar o facto de que ela quase morreu na África do Sul”, acusaram os amigos da princesa.
Segundo a mesma fonte, a ex-atleta “não come alimentos sólidos há mais de seis meses”, alimentando-se apenas por uma palhinha, devido às várias cirurgias a que foi submetida. E acabou por perder “metade da massa corporal”.
“Não está a perder a cabeça nem sofre de problemas graves de saúde mental, indicaram, referindo que Charlene está apenas “esgotada por ter passado por cirurgias durante seis meses e por ter não ter comido adequadamente”.