A Procuradoria-Geral da República (PGR) assume que não se vai atrasar no pedido de extradição ao ex-banqueiro João Rendeiro, detido este sábado em Durban, na África do Sul, que está a ser ouvido pelo juiz neste momento no Tribunal de Família e Menores do complexo judicial de Verulam.
"O Ministério Público não deixará de formalizar o referido pedido de extradição no prazo legalmente previsto. Pese embora o limitado quadro de tradutores ao serviço da Procuradoria-Geral da República, essa circunstância não constituirá impedimento a que, no respeito do prazo a que alude o art.º 16.º da Convenção Europeia de Extradição, seja realizada a respetiva tradução", lê-se no comunicado da PGR ao qual o Nascer do Sol teve acesso.
O comunicado surge na sequência de uma notícia do jornal Público, que indicava que o Ministério Público (MP) poderia falhar o prazo para a extradição de Rendeiro devido à falta de tradutores, tendo apenas dois para tratar de centenas de páginas que são necessárias anexar ao pedido de extradição.
"Na verdade, se tal se revelar imprescindível poderá sempre recorrer-se a contratação externa para esse efeito", assinalou o gabinete de Lucília Gago.
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