Ministra da Saúde faz ponto da situação epidemiológica do país na sexta-feira

Anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros. Mais de 1.200 pessoas entraram entrar no país sem teste negativo à covid-19 e existem, de acordo com os dados mais recentes, 44 surtos ativos em lares. 

A ministra da Saúde, Marta Temido, vai fazer um ponto da situação epidemiológica do país na sexta-feira. O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

“Ao longo desta semana reunimos – a ministra da Presidência e da Saúde – com os peritos do Infarmed”, começou por afirmar, acrescentando que as conclusões serão “apresentadas amanhã” pela ministra da Saúde.

A ministra da Presidência lembrou que o país está “perante uma nova variante sobre a qual o mundo sabe pouco” e assegurou que, “num cenário de maior incerteza”, o Governo “não terá qualquer problema” em prolongar ou alterar as medidas de restrições impostas para combater a pandemia.

Para já, a ministra da Saúde não irá anunciar novas medidas, mas sim fazer um ponto da situação epidemiológica. Vieira da Silva afirma que tal só seria possível “num contexto mais alargado de decisão com outros responsáveis políticos”.

“Nunca foram apresentadas medidas numa conferência de imprensa com um único membro do Governo”, esclareceu na ronda de questões dos jornalistas.

Sobre a obrigatoriedade de desembarcar em Portugal com teste negativo à covid-19 ou com certificado de recuperação, a ministra revelou que, entre os dias 1 e 15 de dezembro, foram levantados 1.274 autos de contraordenação a passageiros que entraram em Portugal sem teste negativo e que no total “estão envolvidas 36 companhias aéreas”.

Presente na mesma conferência de imprensa, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, revelou que, segundo os últimos dados, “há 44 surtos de covid-19 em lares”.

"Em termos do número de surtos, o número tem sido estável ao longo dos últimos dois meses", afirmou, explicando que as visitas podem fazer um autoteste à entrada do estabelecimento, "desde que sejam realizados no momento em frente de um funcionário da instituição".