João Rendeiro viu, esta sexta-feira, o pedido de libertação sob fiança negado. O ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) irá permanecer detido na África do Sul até pelo menos 10 de janeiro, data em que o processo de extradição começará a ser avaliado.
"A África do Sul não pode dar-se ao luxo de ser um lugar seguro para fugitivos", apontou o magistrado sul-africano Rajesh Parshotam, no Tribunal de Verulam.
O juiz revelou ainda que “não foi recebido nenhum pedido de extradição” e que o “arguido tem grande probabilidade de fugir”.
João Rendeiro foi detido no passado sábado, num hotel em Durban, na província sul-africana do KwaZulu-Natal, depois de ter estado fugido à justiça portuguesa durante três meses.
Recorde-se que Rendeiro foi condenado a 10, 5 e 3 anos e meio de prisão no âmbito de três processos judiciais, um deles já transitado em julgado. Entre os variados ilícitos dos quais está acusado, encontram-se a falsidade informática, a falsificação de documentos, a burla qualificada e a fraude fiscal.