A polícia alemã enviou um investigador infiltrado para a cela onde Christian Brueckner, principal suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann, se encontra a cumprir pena de prisão. A ideia, conta o jornal britânico The Mirror, seria que o alemão confessasse o crime, tal como fizera com um amigo.
As autoridades têm “100% certeza” de que o homem é o responsável por ter raptado e matado a criança britânica de três anos, que desapareceu a 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve.
A decisão da polícia alemã surgiu depois de um amigo de Brueckner ter revelado às autoridades que o suspeito, que viveu em Portugal entre 1995 e 2007, lhe havia revelado detalhes sobre o desaparecimento. A confissão foi feita em 2008, mas o amigo, Helge Busching, só contou às autoridades em 2017, depois de ter sido detido por tráfico de imigrantes na Grécia.
Segundo o The Mirror, a polícia “queria ver se conseguia fazer com que o suspeito baixasse a guarda e admitisse o seu envolvimento no rapto”. Contudo, o plano falhou.
Questionados pelo jornal sobre a “armadilha”, a Procuradoria de Braunschweig, onde Brueckner residia, recusou-se a comentar.
O principal suspeito pelo rapto de Maddie foi acusado, este ano, de ter violado de uma mulher irlandesa na Praia da Luz, em 2004, três antes do desaparecimento da menina. O mesmo homem já foi julgado em 2019 por ter violado uma mulher de 72 anos no Algarve.