Groundforce. CEO espera “desenvolvimentos positivos”

No final de dezembro, a Comissão Europeia aprovou o plano de reestruturação. 

A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, garantiu que espera ter “desenvolvimentos positivos” este ano em relação à Groundforce, empresa de handling que a companhia aérea tem de alienar no âmbito do plano de reestruturação. Já quando questionada sobre uma eventual venda da empresa de assistência em terra em aeroportos em 2022, a responsável disse: “Não vou usar essa palavra [venda], mas diria que haverá desenvolvimentos positivos este ano para a Groundforce”.

A responsável lembrou que a Groundforce encontra-se em processo de insolvência e controlada por um administrador e que espera que “alguns desenvolvimentos potenciais no início deste ano, mas é muito cedo para fazer anúncios”.

A Groundforce é detida em 49,9% pelo grupo TAP e em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro. No dia 22 de setembro, os credores da Groundforce, reunidos em assembleia, aprovaram a recuperação da empresa, tal como sugeriam os administradores de insolvência.

A Comissão Europeia disse no final de dezembro que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, mas impôs condições, incluindo a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de catering e de handling .

A TAP anunciou ontem que vai encerrar de forma gradual as operações de Manutenção e Engenharia Brasil. “O que fizemos é um primeiro passo, após o anúncio da aprovação do plano”, disse a CEO, adiantando que a empresa ainda não tem “as respostas em relação aos outros compromissos no plano, mas pode garantir que está a trabalhar muito para garantir a implementação”.