O pedido formal de extradição de João Rendeiro, detido preventivamente na África do Sul, já foi entregue às autoridades daquele país. Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) indica que este pedido, "transmitido por via diplomática, foi hoje recebido pelas autoridades sul-africanas."
"O referido pedido, formulado no prazo de 40 dias previsto no artigo 16º. da Convenção Europeia de Extradição, foi instruído em português com toda a documentação relevante e legalmente exigida e acompanhado de tradução", detalha a PGR.
A nota refere ainda que foram "abrangidas no pedido de extradição as três decisões condenatórias de que João Rendeiro foi alvo (uma transitada em julgado e duas ainda não transitadas) e, bem assim, factos relativos a inquérito instaurado em 2021 que tem como objeto crimes de branqueamento, descaminho, desobediência e falsificação de documento autêntico."
A audiência sobre o pedido de extradição do ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) foi adiada, devido à falta de documentação, para 21 de janeiro. Até lá, o ex-banqueiro deverá continuar detido preventivamente.
Portugal tinha até 20 de janeiro para enviar o pedido de extradição de João Rendeiro às autoridades sul-africanas.