Parece que, nem sempre, depois da tempestade vem a bonança. Após ser deportado da Austrália, o que o impediu de tentar quebrar o recorde de títulos no primeiro Grand Slam do ano, o tenista sérvio Novak Djokovic vê agora a sua presença no torneio de Roland Garros, em Paris, ser posta em causa.
Acontece que os franceses aprovaram recentemente o 'passe vacinal' que coloca fortes restrições àqueles que não estão vacinados contra a covid-19 – incluindo atletas. Na segunda-feira, a ministra do Desporto, Roxana Maracineanu, publicou uma mensagem no Twitter, esclarecendo que "desde que a lei seja promulgada, será obrigatória a entrada em espaços já sujeitos ao certificado (estádios, teatros ou salas) a todos os espetadores, praticantes, profissionais, franceses ou estrangeiros".
A mesma Roxana Maracineanu que, há 10 dias, garantia que Djokovic poderia participar no Open francês sem estar vacinado, com uma exceção à vacinação obrigatória válida para atletas em competições internacionais.
Ainda assim, depois da legislação aprovada no passado domingo, esta 'exceção' é coisa do passado, e, ou Djokovic se consegue vacinar a tempo contra a covid-19 (o torneio começa a 22 de maio), ou não lhe será permitida a participação.
Recorde-se que Novak Djokovic foi deportado da Austrália, para onde tinha viajado com o intuito de participar no Open da Austrália, por não estar vacinado contra a covid-19. O seu visto acabou revogado, e Djokovic ainda ficou proibido de entrar no país nos próximos três anos.