"Hoje hackeámos o site do Parlamento e tivemos acesso a aplicações da Microsoft e a uma grande quantidade de bases de dados que contém informação sensível do Governo relacionada com informações pessoais de políticos e de partidos políticos, muitos documentos, emails, passwords". Foi desta forma que os hackers do Lapsu$ Group anunciaram que invadiram e roubaram "informações sensíveis" do site do parlamento português, sendo que este ficou em baixo durante cinco minutos.
Sabe-se que a Polícia Judiciária está a investigar o caso. A seu lado, em declarações à agência Lusa, o diretor do Gabinete de Comunicação da Assembleia da República, João Amaral, explicou que "não existe neste momento qualquer evidência de que o site tenha sido atacado", mas avançou que o departamento de informática "está a fazer correr todas as ferramentas para averiguar o assunto".
Importa referir que este grupo de hackers é o mesmo que atacou o Grupo Impresa, tendo destruído milhões de ficheiros do Expresso e da SIC. Recorde-se que, no início do mês, a Impresa deixou claro que não tinha dúvidas de que este era um “atentado nunca visto à liberdade de imprensa em Portugal na era digital”. E, desde o início, esclareceu que “tem trabalhado com as autoridades competentes, nomeadamente com a Polícia Judiciária e com o Centro Nacional de Cibersegurança" e apresentaria "uma queixa-crime”.