‘The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation’, o livro da autora canadiana, Rosemary Sullivan, acompanha a investigação que encontrou respostas sobre quem poderá ter traído a família Frank, durante a Segunda Guerra Mundial.
A equipa de investigação do livro sugeriu que um judeu chamado Arnold van den Bergh terá sido a pessoa que deu o endereço do esconderijo no qual o grupo de judeus se encontrava escondido há dois anos, em Amesterdão, ao nazis.
Após a sua publicação, muitas pessoas criticaram o livro. Por exemplo, o Fundo Anne Frank, com sede na Suíça, em entrevista à imprensa suíça, disse que a investigação estava "cheia de erros".
Segundo a BBC, após as críticas, a editora holandesa escreveu um e-mail interno para a autora do livro dizendo que esta deveria ter adotado uma “posição mais crítica” sobre a obra.
"Estamos a aguardar as respostas dos investigadores para todas as perguntas que surgiram e estamos também a adiar a decisão de imprimir outra tiragem", disse a editora. "Pedimos as nossas sinceras desculpas a qualquer um que se possa sentir ofendido pelo livro", lamentou.
Citado pela emissora pública holandesa, NOS, um dos investigadores, Pieter van Twisk, afirmou estar “perplexo” com o e-mail, não compreendendo como é que a editora Ambo Anthos se possa ter sentido assim. Este acrescentou que a equipa de investigação nunca afirmou ter descoberto a verdade completa. Ele estimou que a sua teoria tinha uma "percentagem de probabilidade de pelo menos 85%". Contudo, os investigadores esperavam que essa pesquisa ajudasse a preencher as lacunas nas pesquisas existentes.