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Em parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa
Há outros analistas internacionais com opiniões semelhantes à de Sheriff, procurando compreender de que forma o Partido Comunista Chinês (PCCh) levou o seu povo a este “milagre” de desenvolvimento. O Comité Central do PCCh procura responder a essa questão, num documento intitulado “Missão Histórica e Valores de Ações do PCCh”.
De acordo com esse documento, “o caminho determina o destino”, e a razão fundamental para o sucesso do desenvolvimento da China é que o PCCh conduziu o seu povo a seguir com firmeza o seu próprio caminho. No mundo pós-Segunda Guerra Mundial, o modelo ocidental foi em tempos considerado como a única opção de modernização. Mas muitos países em desenvolvimento que adoptaram esse modelo occidental, não se adaptaram a ele. O PCCh, contudo, insistiu na sua independência e levou o seu povo a encontrar um caminho de socialismo com características chinesas, de acordo com as realidades da China.
Desde os primeiros dias da fundação da República Popular da China, quando até os fósforos e os pregos de ferro tiveram de ser importados, até aos dias de hoje, com a liderança mundial das comunicações quânticas, da inteligência artificial e 5G, o progresso à maneira chinesa criou uma nova forma de civilização humana e desfez o mito de que a modernização só pode ser alcançada seguindo o modelo capitalista.
O PCCh liderou o povo numa série de novas explorações e práticas que libertaram e desenvolveram grandemente as forças produtivas sociais. Em particular, as mais de 2.400 iniciativas de reforma lançadas desde o 18º Congresso Nacional daquele Partido, estimularam o desenvolvimento, eliminando as profundas desvantagens que o dificultavam.
Nos últimos anos, face às crescentes incertezas e instabilidades da situação internacional, o PCCh promoveu um novo padrão de desenvolvimento, com um ciclo doméstico importante, mas também um ciclo internacional, que se reforçam mutuamente.
Surge assim um conceito caracterizado pela inovação, coordenação, abertura e partilha, injectando um impulso constante para um desenvolvimento de qualidade na China.
Para Isam Mahul, dirigente do Partido Comunista de Israel, “as mudanças profundas na China não devem ser chamadas de milagre”. E acescenta: “Milagre é o incompreensível. Ora as mudanças da China são factos e por isso devem antes ser classificadas como ciência”.
A China construiu uma sociedade moderadamente próspera e está a avançar para o objectivo de promover o desenvolvimento humano em geral e alcançar a prosperidade comum – como referem os seus dirigentes, que concluem:
“Apesar dos muitos riscos e desafios ao longo do caminho, o século de realizações de desenvolvimento do maior partido político do mundo, mostra que ele tem a experiência e a capacidade de levar o povo chinês a manter a continuidade e estabilidade do desenvolvimento, ao mesmo tempo que contribui para um mundo melhor”.