Portugal registou, nas últimas 24 horas, 50.888 novos casos de covid-19 e 63 mortes associadas à doença. O número de mortes disparou, ao atingir o valor mais alto em quase um ano: desde 23 de feveveiro de 2021 que o país não registava tantos óbitos (63). Segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta terça-feira, o país soma agora um total acumulado de 2.690.690 infetados e 19.968 vítimas mortais, desde o início da pandemia.
O Norte voltou a reportar o maior número de novos casos, sendo que nesta região foram diagnosticadas mais 19.872 infeções. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 14.243, o Centro com 10.625, o Alentejo com 1.887 e o Algarve com 1.738. Nos Açores e na Madeira, foram confirmadas 1.542 e 981 novas infeções, respetivamente.
Dos 63 óbitos reportados, 19 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 17 no Norte, 16 no Centro, quatro no Algarve. A região autónoma da Madeira também tem a reportar quatro mortes devido a covid-19 e na dos Açores três. Apenas o Alentejo não registou qualquer morte pelo vírus.
O número de internamentos nas alas covid-19 diminuiu ligeiramente nas últimas 24 horas. Há hoje menos 32 pessoas internadas devido à covid-19 nos hospitais portugueses, perfazendo um total de 2.437 utentes. Desses, 155 encontram-se nas Unidades de Cuidados Intensivos, menos cinco em relação a ontem.
Por outro lado, mais 44.610 recuperaram do vírus nas últimas 24 horas. No total, 2.078.357 já venceram o vírus desde o início da pandemia.
Há agora 592.365 casos ativos no país, mais 6.215 do que o reportado no boletim de ontem e as autoridades de saúde têm neste momento 639.307 contactos em vigilância.
A matriz de risco foi atualizada ontem e deu conta de um aumento da incidência e de uma diminuição do rácio de transmissibilidade (Rt). Segundo os dados, o país tem uma incidência, a nível nacional, de 6.836,6 de casos de infeção por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, sendo que, a nível continental esse valor está nos 6.848,7. No boletim de sexta-feira (última vez que estes números foram atualizados) a incidência era de 6.130,9 e 6.108,7 respetivamente. Já o Rt, que estava nos 1,16 a nível nacional e 1,17 a nível continental, está agora nos 1,13 e 1,14 respetivamente.