O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta quinta-feira que o líder jiadista no noroeste da Síria foi morto, em resultado de uma operação das forças especiais dos EUA.
“Graças à habilidade e coragem das nossas forças armadas, retiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi,” lê-se num comunicado assinado por Joe Biden, cita a BBC. De acordo com o documento, todos os norte-americanos envolvidos na operação regressaram em segurança.
Também a AFP, citando o Pentágono, diz que não houve baixas entre as forças dos EUA e que esta operação, contra um prédio em Atme, na província de Idleb, “foi um sucesso”.
“As Forças Especiais dos EUA conduziram uma missão de contraterrorismo durante a noite no noroeste da Síria”, revelou o Pentágono, em comunicado, acrescentando que “mais informações serão fornecidas mais tarde.”
De acordo com uma organização não-governamental, a operação antiterrorista lançada esta quinta-feira pelas tropas norte-americanas para capturar líderes jihadistas provocou também pelo menos 13 mortos, entre os quais mulheres e crianças.
Segundo o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane, esta é a maior operação das forças dos EUA na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), morto num ataque na região de Idleb, que escapa ao controlo do poder na Síria.
Os soldados terão desembarcado de helicóptero perto de acampamentos para deslocados na localidade de Atmé, na província de Idlib, em grande parte controlada por jihadistas e rebeldes, indica o OSDH, acrescentando que a operação provocou confrontos durante duas horas.
“Pelo menos 13 pessoas, incluindo quatro crianças e três mulheres, foram mortas na operação”, adiantou.
De acordo com os correspondentes da AFP no local, a operação teve como alvo um prédio de dois andares numa área cercada por árvores, tendo parte do prédio ficado destruído.