A novidade faz-nos ter cuidados extra e isso verificou-se também na vacina contra a covid. Nas primeiras duas doses não falhei nenhuma das recomendações que resultariam numa recuperação mais tranquila e a verdade é que correu tudo tão bem que talvez tenha ido com excesso de confiança para a última pica. E se picou!
Quatro dias depois ainda estou na esperança de ter o braço esquerdo de volta. Já nem sei dizer se os arrepios fazem parte da reação ou se é só o pensamento a relembrar as outras duas vacinas que entretanto o boletim na aplicação do SNS24 informa que estão em atraso.
Diz-se que não há duas sem três, o problema é se neste caso a contagem veio para ficar. Sobretudo e naturalmente porque é preciso encaixar as que vão continuar em falta no futuro muito próximo. Mas não quero dramatizar, até porque continuo sem fobia de agulhas.
Entretanto janeiro bateu com a porta e a primeira semana do curto fevereiro já está nas despedidas. A única esperança por agora é neste dia ser capaz de acenar em condições com o braço esquerdo.
Para a próxima – não querendo estar a agoirar – é só preciso definir melhor as prioridades e lembrar que o sumo não precisava assim tanto daqueles três cubos de gelo. Ou que não custava assim tanto ter ido buscar mais vezes o saco de ervilhas ao congelador. Agora resta aguentar e remediar.
Pelo menos remédio terá, o que só por si já me faz tentar abanar o braço mais uma vez.
Na pior das hipóteses volta ao lugar com as pancadinhas que vai levando em jeito de cumprimento, que nos deixam sem ar, mas cujo sofrimento é abafado pela máscara – e os olhos marejados são certamente resultado das poeiras ou da poluição.
E assim sempre sabemos o momento exato em que voltou a estar totalmente recuperado, mas até lá é ir aguentando…