Luís Carriço, diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, não põe em cima da mesa o cancelamento de exames, mas garantiu esta sexta-feira que será dada atenção à afluência a testes, no seguimento da detenção de um estudante que planeava um atentado terrorista na faculdade.
Em declarações aos jornalistas, Luís Carriço afirmou que foi disponibilizado apoio psicológico as alunos da instituição, assim como aos docentes e funcionários. A Faculdade de Ciências “tem inteira confiança nas autoridades” policiais, que “fizeram um trabalho extraordinário", que levou à detenção do jovem de 18 anos de idade. A segurança dos alunos, funcionários e docentes nunca esteve em causa e “não há quaisquer indícios que ponham em causa a segurança de todos nesta comunidade”. Assim, as atividades previstas devem continuar, "com serenidade", visto que cancelar exames seria "uma enorme imprudência".
“Estamos atentos a todos, alunos, docentes e funcionários, bem como à afluência aos exames, as taxas de sucesso e temos uma equipa de apoio psicológico, agora reforçada pela oferta da Faculdade de Psicologia e do departamento médico da Universidade de Lisboa para apoiar caso seja necessário e que está disponível para acorrer a todas as solicitações que vejam a ser feitas”, frisou. “A vida em ciências continua e continuará em normalidade porque não há quaisquer indícios para que assim não seja”.
Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) anunciou que deteve esta quinta-feira um jovem de 18 anos que estava a preparar um ataque terrorista, a realizar esta sexta-feira, naa faculdade.
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