Fuzileiros suspeitos da morte do agente Fábio Guerra passam a noite na prisão de Tomar

O outro suspeito detido, um civil, encontra-se detido no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.

Os dois fuzileiros detidos na segunda-feira por serem suspeitos do homícidio do agente da PSP Fábio Guerra e de agressões a outros quatro na madrugada do passado sábado em frente à discoteca MOME, em Lisboa, passaram a noite na prisão militar de Tomar.

De acordo com fonte da Polícia Judiciária (PJ), em informações adiantadas à agência Lusa, os dois fuzileiros, suspeitos de homicídio qualificado e ofensa à integridade física também qualificada pela morte de um agente da polícia e agressão a outros quatro, deverão ser presentes ao juíz esta terça-feira ou na quarta-feira.

O outro suspeito detido, um civil, encontra-se detido no estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.

A mesma fonte adiantou ainda que foram efetuadas buscas domiciliárias e não domiciliárias aos três arguidos, nomeadamente às suas residências, viaturas "e aos objetos pessoais dos fuzileiros que estavam na unidade militar", agradecendo "a estreita colaboração da Marinha na realização das diligências" policiais.

Em comunicado, a autoridade tinha já divulgado que, no âmbito do inquérito do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa tinha detido fora de flagrante delito de três homens portugueses de 24, 22 e 21 anos, suspeitos de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada.

Contudo, lia-se na nota que "a investigação prossegue com vista à eventual identificação de outros envolvidos e ao cabal esclarecimento dos factos".

O agente Fábio Guerra, de 27 anos, morreu esta segunda-feira, no Hospital de São José, devido às "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões de que foi alvo.