A seleção nacional do Egito, sob comando técnico do português Carlos Queiroz, foi eliminada na qualificação africana para o Campeonato do Mundo do Qatar’2022, pelo mesmo Senegal que empurrou o emblema do craque do Liverpool Mohammed Salah para o segundo lugar na edição de 2021 do Campeonato Africano das Nações. Nas duas ocasiões – tanto na principal competição de seleções nacionais africanas, como na qualificação deste continente para o Mundial de 2022, o Egito acabou derrotado nas grandes penalidades pelo emblema de Sadio Mané.
Queiroz, entretanto, abandonou o lugar ao leme da seleção, após estas duas pesadas derrotas em menos de 3 meses. O emblema nacional do Egito, no entanto, não deixou o jogo de qualificação para o Qatar sem alguma polémica. O emblema até agora treinado por Queiroz queixou-se de um suposto ataque ao seu autocarro, no Dakar, e, especialmente, de um particular momento: a grande penalidade batida por Salah, que o mesmo falhou, abrindo caminho para a vitória do Senegal. Acontece que, tal como foi visível através da transmissão televisiva desta partida, o egípcio do Liverpool foi bombardeado com ponteiros laser verdes. Mais, a Federação egípcia avançou mesmo com uma queixa na FIFA contra os senegaleses, acusando terem sido “submetidos a racismo, através de faixas ofensivas nas arquibancadas destinadas aos jogadores, especificamente Mohammed Salah”.
Quem ficou também de fora do Mundial do Qatar’2022, na madrugada de quarta-feira, foi a Colômbia. Apesar de ter batido a Venezuela, por 1-0, os colombianos findaram a fase de qualificação sul-americana no sexto lugar, a um ponto dos peruanos, quintos classificados, que vão jogar um play-off intercontinental com o quinto colocado asiático após bater o Paraguai por 2-0. A vitória peruana significou, também, que o próprio Chile ficou fora do Mundial de 2022, depois de perder por 2-0 frente ao Uruguai. Para o Qatar seguem diretamente o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Equador.