Tiroteio no metro em Brooklyn: 16 pessoas feridas, cinco estão em estado crítico

O suspeito – um homem afro-americano com uma máscara de gás e um colete refletor de cor de laranja – continua em fuga. O caso não está a ser investigado como um ato terrorista, indicou a polícia de Nova Iorque. 

Notícia atualizada às 17h48

Número de pessoas feridas no tiroteio que ocorreu no Metro de Nova Iorque, esta terça-feira, aumentou de 13 para 16 feridos. Ninguém está em risco de vida, indicaram as autoridades norte-americanas, que ainda afirmaram que o caso não está a ser investigado como um ato terrorista. O suspeito continua em fuga. 

De acordo com a porta-voz do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque, Amanda Farinacci, o tiroteio provocou pelo menos 16 feridos, 10 dos quais foram baleados e cinco estão em estado crítico. 

Já a comissária da polícia de Nova Iorque, Keechant L. Sewell, disse numa conferência de imprensa que o caso não está a ser seguido como um ato terrorista, tratando-se apenas de um "ato violento". Sewell ainda garantiu que "não há ninguém em risco de vida". 

A comissária também explicou que o atacante – um homem afro-americano que foi visto com uma máscara de gás e um colete refletor de cor de laranja – acendeu um dispositivo para lançar fumo na carruagem onde seguia para disparar de seguida, dentro do comboio e na plataforma do Metro.

Os bombeiros encontraram no local do incidente "vários engenhos explosivos não detonados", que poderão ser bombas de fumo. Ainda assim, a Polícia de Nova Iorque adiantou no Twitter que "não há explosivos ativos neste momento".

O ataque aconteceu pelas 08h30 locais (13h30 em Lisboa) na estação do metropolitano de Sunset Park, numa altura em que aquele transporte estaria em plena hora de ponta.

Já estão a circular vídeos nas redes sociais, onde se pode ver dezenas de pessoas a fugir em pânico depois das portas de uma carruagem do Metro abrir, estando envolta numa nuvem de fumo. As autoridades foram contactadas devido ao fumo que se espalhou pela estação. 

As autoridades estão a fazer buscar na área onde ocorreu o incidente, havendo um forte apoio de forças de segurança e de ambulâncias. 

"Devido a uma investigação que está em curso, evitem passar pela área da Rua 36 e 4.ª Avenida na área de Brooklyn. Esperem veículos de emergência e atrasos nas áreas subjacentes", indicou a polícia de Nova Iorque num comunicado. 

Por isso, não há movimento de civis naquela zona. As crianças nas escolas perto das proximidades de Brookyln estão em modo "abrigo", pelo que não podem sair do edifício e apenas alunos podem entrar, anunciou um porta-voz do Departamento de Educação da Cidade de Nova Iorque (DOE) à CNN Internacional. 

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está ocorrente do caso, confirmou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, através de uma publicação no Twitter, na qual também afirmou que os funcionários da Casa Branca "estão em contacto com o governador [Eric] Adams e com a comissária da polícia Sewell para oferecer toda a ajuda que precisarem".