Entre quinta-feira e sábado, ocorreram 515 acidentes nas estradas portuguesas, dos quais resultaram três mortos e 16 feridos graves, confirmou a Guarda Nacional Republicana (GNR), este domingo.
Num comunicado referente à Operação Páscoa 2022, que contém os dados provisórios, esta força de segurança indicou que as três mortes aconteceram em Braga, Vila Real e Monforte, cujos acidentes ceifaram a vida de dois homens de 57 anos e um terceiro de 29.
Além da vítima mortal de 29 anos, num despiste de um ligeiro de passageiros, no sábado, também ficou ferido uma criança de dois anos.
Foram fiscalizados mais 2.971 condutores entre sexta-feira e sábado, num total de 12.759, constatou a GNR.
Desses, 219 conduziam com excesso de álcool e 132 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro (g/l).
Os militares também indicam que “foram ainda detidas 86 pessoas por conduzirem sem habilitação legal”.
Nos três dias em análise, os militares desta força de segurança passaram 2.844 contraordenações. A maioria – 1.705 – foram por excesso de velocidade.
Também foram multados 225 condutores por falta de inspeção periódica obrigatória e 153 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças.
Somam-se ainda 86 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório, 79 por uso indevido do telemóvel e 47 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.
“A guarda aconselha a uma condução atenta, cautelosa e defensiva, para que o período festivo seja passado em segurança”, alerta a GNR, ao garantir que “continuará a ter especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros”.
“Os militares estarão particularmente atentos a manobras perigosas, à correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, à utilização indevida do telemóvel, à condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas, ao excesso de velocidade, à incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças e às condições de segurança dos veículos”, concluiu.