No próximo Dia da Mãe, que se assinala a 1 de maio, a Igreja Católica quer homenagear "'as mães coragem' (…) que nunca desistem de cuidar, proteger e ensinar a crescer saudáveis os seus filhos", deixando, "de modo particular, uma palavra de esperança a todas estas mães que estão em fuga das bombas e ameaças à vida".
"Este ano, não podemos ficar indiferentes aos muitos relatos provocados pela guerra na Ucrânia e feitos por tantas e tantas mães obrigadas a opções dolorosas para salvarem os filhos dos perigos e porventura da morte", diz a Comissão Episcopal do Laicado e Família, em comunicado.
"Estes dias onde se tem visto, quase em direto, o pior do ser humano, também se tem assistido a muita compaixão, muita dor repartida e consolada, muita solidariedade heroica, numa palavra, o que de melhor há no ser humano. Mas sobretudo, tem-se visto a força, o poder que uma mãe tem!", diz ainda o texto.
Mas para além das mães que se encontram na Ucrânia, a comissão liderada pelo bispo Joaquim Mendes deixa ainda uma palavra "às mães ucranianas" que estão em território nacional.
A comissão liderada pelo bispo Joaquim Mendes dirige-se ainda diretamente "às mães ucranianas" que se encontram em Portugal, para lhes manifestar a solidariedade "com a sua dor", clarificando a sua vontade "de ajudar a parar as lágrimas que derramam e (…) minimizar os seus males e necessidades".
"Que cada cristão em Portugal contribua para as não deixar perder a esperança na paz e no reencontro com os seus maridos, familiares e casas", exorta ainda a Comissão Episcopal do Laicado e Família na sua mensagem para o Dia da Mãe.