Conteúdo Patrocinado. Artigo publicado em parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa
Xi Jinping propôs uma iniciativa de Segurança Global, propondo-se contribuir, “com a sabedoria e a experiência chinesa”, para enfrentar as mudanças sem precedentes que ocorrem no Mundo.
Analisando os cinco discursos feitos pelo Presidente chinês, desde 2013, no Forum de Boao para a Ásia, verifica-se que “segurança” tem sido sempre uma palavra-chave.
No Forum deste ano, as questões de segurança são ainda mais evidentes, por causa da situação internacional – referem os dirigentes chineses, apontando “a eclosão da crise na Ucrânia, devido à contínua expansão da NATO”, até à formação, pelos Estados Unidos, de grupos de interesses. E acrescentam que a paz está a tornar-se cada vez mais frágil, mas também mais preciosa para o Mundo.
Neste momento crítico, a Iniciativa de Segurança Global proposta pelo Presidente Xi Jinping fornece uma solução adequada à situação. Incorpora um verdadeiro multilateralismo e visa garantir uma segurança mundial partilhada.
A proposta abrange seis pontos: "aderir a um conceito comum, abrangente, cooperativo e sustentável de segurança"; "aderir ao respeito pela soberania e integridade territorial de todos os países e à não ingerência nos assuntos internos de outros países”; "adesão aos objectivos e princípios da Carta das Nações Unidas"; "adesão à importância das legítimas preocupações de segurança de todos os países"; "adesão à resolução de diferenças e disputas entre países por meios pacíficos através do diálogo e consulta”; “insistir na manutenção da segurança tanto em áreas tradicionais como não tradicionais, de forma integrada".
Por outro lado, opõe-se claramemte ao unilateralismo, à política de blocos e ao confronto entre campos, ao abuso de sanções unilaterais.
Para a Ásia, esta iniciativa de segurança é de grande importância. Os dirigentes chineses referem que a Ásia tem mantido a paz e a estabilidade globais ao longo das últimas décadas, e tem conseguido um rápido crescimento económico, gerando o chamado "Milagre Asiático". Os povos da Ásia estão bem conscientes de que sem paz, não há forma de falar de desenvolvimento. Mas a paz e a estabilidade não caem do céu, nem provêm da caridade de nenhum país. A iniciativa de segurança global da China ajudará os países asiáticos a melhor manter a paz, reforçar a cooperação e promover a solidariedade, e a tomar o seu destino firmemente nas suas próprias mãos.
Sendo o continente asiático um importante motor do crescimento económico global, o Mundo está melhor quando a Ásia está melhor. De acordo com o último relatório publicado na Conferência Anual do Fórum de Boao para a Ásia de 2022, a quota da economia asiática na economia mundial aumentou para 47,4% em 2021 por padrões de paridade de poder de compra. Apesar do impacto da pandemia, a maioria das economias asiáticas tem-se mantido em grande medida estável, esperando-se que economias como a da China, da Índia e da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) continuem a recuperar a um ritmo significativamente mais rápido do que a média global, e que o crescimento económico asiático se mantenha em 4,8% em 2022.
No futuro, à medida que o Acordo de Parceria Económica Global Regional e a construção do programa "Uma Faixa, uma Rota" vão avançando, a importância das economias asiáticas continuará a aumentar, dando um impulso contínuo à recuperação da economia global.
"Escalando juntos quando encontramos montanhas, atravessando juntos quando encontramos valas", a Ásia tomou o caminho do desenvolvimento comum em solidariedade e cooperação. A China continuará a trabalhar com países asiáticos para fazer da Ásia "uma âncora de paz e estabilidade, uma fonte de crescimento e um novo terreno para a cooperação no Mundo". O tempo provará que nenhuma dificuldade ou torção pode impedir que a roda da História avance.