A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve, em 2021, 1.172 por violência doméstica, tendo identificado ainda 13.599 agressores que foram constituídos arguidos.
A informação foi avançada esta terça-feira na cerimónia militar comemorativa do 11º aniversário da GNR, que decorreu em frente ao Mosteiros dos Jerónimos, em Lisboa, pelo comandante-geral daquela força de segurança, Rui Clero:
"Em 2021 foram detidas 23.557 pessoas, das quais 1.172 detenções pela prática do crime de violência doméstica e identificação de 13.599 agressores constituídos arguidos por esta prática".
No seu discurso, o militar referiu que "a violência doméstica constitui uma das mais graves formas de violação dos direitos humanos e é um dos fenómenos criminais que mais preocupam a Guarda", acrescentando que no ano passado, a GNR escutou "as vozes do silêncio quando no âmbito do Sensos Sénior sinalizou 44.484 idosos em situação de vulnerabilidade".
Rui Clero, avançou ainda que, em matéria de segurança rodoviária, a guarda fiscalizou mais de 1.700 milhão condutores, tendo elaborado cerca de 523 mil autos de contraordenação, dos quais 17.049 foram crimes.
A cerimónia foi presidida por Marcelo Rebelo de Sousa, contando ainda com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa, Helena Carreiras.