Joe Berardo quer ser indemnizado em 900 milhões de euros pela execução de património da fundação, incluindo em seu nome e por danos morais. A ação deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa e tem por alvo BCP, a CGD, o BES e o Novo Banco, noticiou o DN, com o empresário a acusar o Governo de “conluio” para se apoderar da sua coleção de arte.
Berardo argumenta ter sido enganado pelos bancos, nomeadamente “acerca das circunstâncias relativas à situação interna dos bancos – especialmente o BCP – e do sistema financeiro português, em que a Fundação contraiu empréstimos para a aquisição de participação qualificada no BCP”.
Berardo acusa ainda os responsáveis da Caixa e do BCP de denegrirem deliberadamente a sua imagem para “desviar a responsabilidade dos seus legais representantes”. Diz ainda, segundo o DN, que haveria um “plano mais completo”, coordenado entre os bancos e os Ministérios da Cultura, da Justiça e das Finanças, um “conluio” com o objetivo de “se apoderarem” da sua arte.