Taxa de desemprego recua para 5,9% no primeiro trimestre

Já na OCDE, a taxa de desemprego caiu para 5,1% no mês de março.

A taxa de desemprego recuou para 5,9% no primeiro trimestre deste ano, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este é um valor inferior em 0,4 pontos percentuais ao registado no trimestre anterior e que representa ainda uma queda de 1,2 pontos percentuais face ao mesmo período de 2021.

Nos primeiros três meses deste ano, a população empregada (4900,9 mil pessoas) cresceu 0,4% (21,9 mil) em relação ao trimestre anterior e 4,7% (219,3 mil) relativamente ao mesmo período de 2021.

Já a população desempregada, estimada em 308,4 mil pessoas, caiu 6,7% (22,2 mil) em relação ao trimestre anterior e 14,3% (51,7 mil) relativamente ao homólogo.

Diz ainda o gabinete de estatística que a subutilização do trabalho abrangeu 618,2 mil pessoas, e caiu 1,9% (11,9 mil) em relação ao trimestre anterior e 17,2% (128,2 mil) relativamente ao período homólogo. De igual modo, também a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,5%, diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (0,2 p.p.) como ao homólogo (2,6 p.p.).

No que diz respeito à população inativa com 16 e mais anos (3593,1 mil pessoas), esta também diminuiu em relação ao trimestre anterior (0,5%; 19 mil) e ao homólogo (4,3%; 159,8 mil).

 

Taxa na OCDE nos 5,1% em março

Ainda esta quarta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) anunciou que a taxa de desemprego no conjunto dos seus países caiu para 5,1% no mês de março. Este valor, diz, “representa a continuação de uma tendência positiva para a OCDE e o 11.º mês consecutivo de queda ou estabilidade do desemprego, mantendo-o abaixo da taxa pré-pandemia de 5,3% registada em fevereiro de 2020”.

A OCDE avança ainda que a taxa de desemprego estava abaixo da taxa pré-pandemia em dois terços dos países em março, em comparação com apenas metade deles em fevereiro. Feitas as contas, o número de trabalhadores desempregados na OCDE continuou a cair, atingindo 34,6 milhões, 900 mil abaixo do nível pré-pandemia.

E acrescenta que a queda de março na taxa de desemprego foi registada tanto para mulheres como para homens, bem como para todas as faixas etárias.

No que diz respeito à zona euro, a taxa de desemprego voltou a diminuir para 6,8% em março, de 6,9% em fevereiro, com as maiores descidas registadas na Áustria, Itália e Letónia. Em contraste, o maior aumento foi observado na Irlanda, com ligeiros aumentos registados na Grécia, Portugal e Espanha.

Fora da zona euro, a taxa de desemprego caiu acentuadamente no México, e de forma mais modesta no Canadá, República Checa, Islândia, Israel, Japão e Estados Unidos.

No entanto, o desemprego aumentou na Turquia e mais ligeiramente na Colômbia e na Dinamarca.

A OCDE fala ainda em dados mais recentes que mostram que em abril de 2022 a taxa de desemprego se estabilizou em 3,6% nos Estados Unidos, tendo diminuído ligeiramente no Canadá (para 5,2%, o nível mais baixo desde que os dados comparáveis ​​foram disponibilizados em 1976).

Taxa na OCDE nos