As forças israelitas interromperam e atacaram esta sexta-feira várias pessoas que participaram no funeral de Shireen Abu Aqleh, jornalista do Al Jazeera morta na quarta-feira enquanto fazia a cobertura jornalística de um ataque israelita na cidade de Jenin, situada na Cisjordânia ocupada. A reportér foi baleada na cabeça, morrendo pouco depois.
As imagens e vídeos mostraram o caixão da repórter a ser empurrado, enquanto a polícia dispersava a multidão que empunhavam bandeiras da Palestina, protestando contra a ação das forças militares israelitas. Sublinhe-se que Israel proíbe a exibição de bandeiras palestinianas, escreve o The Guardian. A polícia de Israel pontapeou e atingiu os manifestantes com bastões.
Hanan Ashrawi, uma académica e política da Palestina, ex-funcionária da Organização para a Libertação da Palestina, escreveu, no Twitter, que as forças especiais israelitas "atacaram ferozmente o cortejo fúnebre" da jornalista assassinada. "A desumanidade [de] Israel está em plena exibição."
As forças de Israel disseram, horas antes da manifestação dos palestinianos em Jerusalém, que ainda não era possível determinar a origem do tiro que matou Shireen Abu Aqleh.
No les bastó con asesinarla. Israel ataca el funeral de la periodista Shereen Abu Aqleh. ¡Hasta siempre Shereen! pic.twitter.com/1N5RKz8UnC
— Palestina Hoy 🇵🇸 (@HoyPalestina) May 13, 2022