Há cerca de sete mil estudantes com professores em falta, adiantou esta quarta-feira o ministro da Educação, João Costa. No início de abril, esse número era de cerca de 19 mil, tendo diminuido em aproximadamente 11.800 alunos.
Na altura em que foi anunciado o problema dos "cerca de 19 mil alunos" sem algumas aulas, foram anunciadas duas medidas: os cinco mil docentes impedidos de concorrer por terem recusado colocações podiam voltar a candidatar-se e as escolas podiam transformar os horários em falta em horários completos de 22 horas semanais, de forma a poderem oferecer uma melhor remuneração.
À margem do seminário "Faltam Professores! E Agora?", o ministro da Educação adiantou: “Na última reserva de recrutamento conseguimos que mais de 11. 800 alunos tivessem os seus professores colocados. Das medidas especificas que foram criadas neste 3.º período, destes 11.800, 6.600 alunos estão a ter aulas por via das penalidades que foram levantadas e do completamento de horário, o que mostra que as medidas estão a ter eficácia”.
João Costa informou que o Ministério “vai fazendo a monitorização das turmas” que vão sendo preenchidas e que o número de docentes em falta é muito variável: “No início do 3.º período a estimativa era de cerca de 19 mil alunos sem aulas, neste momento já conseguimos que 11. 800 tivessem aulas”.
De acordo com a tutela, dos cinco mil professores a quem foi permitido voltar a concorrer, apenas 37% o fizeram. O Ministro da Educação afirma que o principal foco do ministério é "que os alunos tenham aulas", estando a ser já preparadas medidas para o próximo ano letivo. Atualmente estão a decorrer reuniões com os sindicatos, com o objetivo de alterar as regras da mobilidade por doença e a possibilidade de renovar contratos completos e incompletos.