Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, acusou esta quarta-feira a NATO de não fazer "literalmente nada" na sequência da invasão russa e enalteceu as "decisões revolucionárias e inovadoras" da União Europeia (UE) ao apoiar Kiev. Alguns membros da Aliança, contudo, estão "a prestar assistência à Ucrânia".
"A NATO, como aliança, como instituição, está completamente à margem e não faz literalmente nada. Lamento dizer isso", disse o chefe da diplomacia ucraniana, no Fórum Económico Internacional, em Davos, de acordo com a AFP, ao mesmo tempo que deixou uma palavra de agradecimento à UE, pelas "decisões revolucionárias e inovadoras, que nem [os 27 Estados-membros] esperavam tomar".
No início da guerra, disse ainda, "havia uma crença generalizada de que a NATO era a força e a UE só era capaz de expressar vários níveis diferentes de preocupação", mas o conflito acabou por ser "um teste que [nos] desmascara", rematou.