O Japão deverá aprovar no final do ano a pílula do dia seguinte, uma medida de contraceção de emergência, mas as mulheres apenas poderão utilizá-la caso o homem assim o permita, através de uma declaração escrita, à semelhança do que acontece com o aborto.
"Por princípio, acreditamos que o consentimento do parceiro é necessário, mesmo que o aborto seja induzido por medicação oral", disse Yasuhiro Hashimoto, um governante do ministério da Saúde, citado pelo The Guardian. A pílula do dia seguinte, note-se, não é um aborto, mas um bloqueio à fertilização do óvulo.
O fármaco, além de necessitar da autorização do homem, terá um preço elevado: uma dose poderá custar 100 mil yen (cerca de 780 euros).
O mesmo jornal frisa que continuam a aparecer casos naquele país em que médicos se recusam a fazer um aborto a mulheres vítimas de violação (em que não é necessário a aprovação do parceiro).