Depois de três dias para chegar a um veredicto, o júri, constituído por sete pessoas, declarou a atriz Amber Heard como culpado no caso por difamação, dando assim razão ao ator e ex-marido Johnny Depp. Heard terá de pagar uma indemnização no valor de 15 milhões de dólares.
A audiência final ocorreu esta quarta-feira, às 13h (20h em Portugal continental) e ficou marcada pelas falhas técnicas no momento da leitura do veredicto e pela ausência de Johnny Depp, que ouviu a decisão final a partir do Reino Unido, onde atuou ontem ao lado de Jeff Beck no Royal Albert Hall, em Londres.
A estrela da saga “Piratas das Caraibas” processou a ex-mulher devido à publicação de um artigo de opinião no The Washington Post, em dezembro de 2018, no qual a atriz de 36 anos se descreveu como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".
Mesmo que Amber Heard não tenha referido o nome de Johnny Depp, o ator considerou as acusações contra si e quis provar a sua inocência em tribunal.
Depp exigiu uma indemnização de 50 milhões de dólares por difamação, devido aos danos causados na sua reputação e carreira, ao passo que a atriz respondeu com um pedido de indemnização de 100 milhões de dólares, ao considerar as declarações feitas pelo advogado de Depp, Adam Waldman, ao Daily Mail difamação da sua imagem, uma vez que disse que as alegações de abuso eram uma "farsa".
O tribunal decretou que Amber Heard terá de pagar uma indemnização a Johnny Depp de 15 milhões de dólares. Desta forma, o ator de 58 anos vai receber menos 35 milhões de dólares em relação ao valor que pediu.