O Partido Socialista deu entrada com um Projeto de Lei que prevê alterações ao regime das associações públicas profissionais, e a Ordem dos Enfermeiros (OE) não gostou.
Esta acusa os socialistas de quererem ‘inundar’ as ordens profissionais com “teias políticas”.
O diploma, considera a OE, prende-se com “uma ingerência inaceitável na autorregulação”. E mais, a figura do Provedor dos destinatários dos serviços e do órgão de supervisão é ‘inaceitável’, acusa a OE.
“O que defendemos é a absoluta e imprescindível autonomia técnica dos membros das ordens profissionais,
seja nos órgãos da respetiva Ordem seja no exercício da sua profissão”, pode-se ler na reação oficial da OE enviada ao presidente da Assembleia da República.
“Compete alertar para a complexidade técnica e científica das profissões reguladas, em particular a Enfermagem, que é do absoluto desconhecimento de um não profissional”, acrescenta a OE.
A Ordem dos Enfermeiros garante ainda que a defesa dos interesses gerais dos destinatários
dos serviços não pode deixar de ser uma das atribuições das Ordens.