Os custos de construção de habitação nova continuam altos, apesar de o índice ter desacelerado no mês de maio quando comparado com o mês anterior. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o aumento dos preços foi de 13,5% em maio, em termos homólogos, correspondendo a um recuo no ritmo de crescimento de 0,7 pontos percentuais em relação a abril.
O gabinete de estatística revela que o custo dos materiais contribuiu com 10,9 pontos percentuais (p.p.) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN (11,9 p.p. em abril) e a componente mão-de-obra aumentou a sua contribuição para 2,6 p.p. (2,3 p.p. no mês anterior).
Entre os materiais que mais contribuíram para esta evolução estão produtos cerâmicos, com crescimentos homólogos acima dos 70%. Os aços, o gasóleo, as obras de carpintaria e os aglomerados e ladrilhos de cortiça apresentaram crescimentos homólogos acima dos 30%, diz também o gabinete de estatística.