Elon Musk enviou, esta sexta-feira, uma carta à comissão de mercados mobiliários norte-americanos indicando que quer "terminar o acordo de fusão", no valor de 44 milhões de milhões de dólares que tinha posto em cima da mesa.
A notícia é avançada pela imprensa internacional e, segundo especialistas consultados pelo Washington Post, no acordo proposto no mês de abril a rescisão só seria uma opção caso houvesse uma mudança considerável no negócio do Twitter.
Note-se que as ações do Twitter caíram esta quinta-feira após a publicação de um relatório do mesmo jornal, que revelava que o acordo do patrão da Tesla para comprar a rede social, por 44 mil milhões de dólares, corria perigo.O multimilionário já havia expressado dúvidas sobre este novo negócio, e chegou a insinuar que poderia desistir do acordo, ao que se veio a confirmar.
O Twitter argumenta que não pode entregar mais dados por questões de proteção de privacidade dos seus utilizadores, tema que Musk utiliza. "Por vezes o Twitter ignorou os pedidos do sr. Musk, por vezes rejeitou-os por razões que parecem injustificadas, e por vezes pareceu cumpri-los mas no entanto forneceu informação incompleta ou inútil", diz ainda o diario.
Tudo indica que haja uma batalha judicial, tendo em conta que a administração do Twitter, assim como os seus acionistas, já tinham aceitado a proposta, em junho. Caso não seja encontrada uma razão justa para a rescisão, Elon Musk poderá ter de pagar mil milhões de dólares.