O grupo DST, que comprou recentemente a Efacec, está elegível para receber mais de dois mil milhões de euros do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o equivalente a mais de 24% da verba prevista no programa para apoio às empresas.
Este total será distribuído entre as várias subsidiárias do grupo e por vários programas. Ao que o Nascer do SOL apurou na agenda mobilizadora, os projetos liderados por empresas do grupo bracarense correspondem a 454 307 486,31 euros. Um valor a que acresce, se acumularmos com o projeto onde a Savanah participa, 1 368 466 526,76 euros. Já no caso da Agenda Verde, os incentivos são de 650 467 276, 55€, o que corresponde a 25,66% do total dos projetos apresentados nesse âmbito. Parte dessa verba já levou a Casais a apresentar uma reclamação dos resultados da segunda fase do concurso das chamadas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na qual foi excluído o projeto de investimento de 47 milhões de euros na área da construção industrial sustentável.
O presidente executivo da Casais, António Carlos Rodrigues, diz que acredita que «este processo será mais do que um mero cumprimento das obrigações processuais e administrativas, e que a análise e resposta destas alegações será feita em tempo útil para permitir que este consórcio inicie atividade e contribua para atingir os objetivos traçados para o PRR de Portugal», referiu o site Eco.
E estamos perante a mesma empresa que em, 2018, teve litigios com a banca: BCP e Santander devido a dívidas de milhões.
É certo que os alarmes têm vindo a soar e nem o Presidente da República está alheio a este dossiê, desde os tempos em que era liderado pelo ministro da Economia cessante, Siza Vieira.
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