O médico Bruno Maia, neurologista no Centro Hospitalar Lisboa Central, é candidato a bastonário nas eleições de janeiro do próximo ano.
É o quarto médico a entrar na corrida, depois de já terem sido anunciadas as candidaturas do reumatologista Jaime Branca, antigo diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, Fausto Pinto, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e de Rui Nunes, presidente da Associação Portuguesa de Bioética.
A página de manifesto de Bruno Maia já está online, com um espaço onde é possível apoiar a candidatura, sendo necessárias 500 assinaturas para a viabilizar. "Precisamos de uma Ordem dos Médicos que não temos. Uma Ordem empenhada na defesa dos utentes, do SNS e da carreira médica".
Bruno Maia é intensivista na Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do CHULC, Coordenador Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos.
Além da medicina, o percurso tem sido pautado pela atividade cívica e política. É membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda e foi candidato do partido nas últimas autárquicas a Gondomar.
Fez parte do movimento “Médicos Pela Escolha”, criado na campanha para o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, em 2007. É membro da Coordenadora do movimento “Direito a Morrer com Dignidade”, que luta pela despenalização da Morte Assistida em Portugal. É autor do livro “O Negócio da Saúde” (Bertrand, 2021).