Escalas incompletas
O Ministério da Saúde reconheceu esta segunda-feira que há escalas incompletas para o mês de agosto nas urgências de obstetrícia, adimitindo que os constrangimentos vão manter-se e poderão até repetir-se no Natal.
O ponto de situação foi feito numa conferência de imprensa pelos dois secretários de Estado da Saúde, que indicam que Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo são as regiões mais afetadas.
Concentrar? ‘Muita ponderação’
O coordenador nacional da resposta em obstetrícia reiterou que a proposta de concentrar recursos e, eventualmente, fechar maternidades em zonas com maior oferta será apresentada ao Governo em setembro, explicando que a ideia de deslocar equipas de uns serviços para os outros, que propuseram, foi recusada pelo Governo com a justificação de ser ilegal. “Quer a concentração de recursos, quer um eventual encerramento de maternidades” são assuntos que exigem “muita ponderação”, disse o secretário de Estado Lacerda Sales.
Governo quer mais horas extra
O Governo mantém a expectativa de que o diploma que valoriza o pagamento de horas extra dos médicos, e que suscitou dúvidas entre os gestores por ter um plafond à partida que em muitas unidades, por ser o de 2019, não é viável, possa convencer alguns profissionais a fazerem mais horas.