O secretário de Estado da Juventude e Desporto anunciou, esta sexta-feira, que vai reunir-se com os judocas, o presidente da Federação de Judo e o presidente do Comité Olímpico de Portugal, a fim de criar “diálogo” na modalidade e consequentemente salvaguardar a preparação para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
"Eu e o Presidente do Comité Olímpico de Portugal [José Manuel Constantino] iremos reunir na próxima terça-feira à tarde com o Presidente da FP Judo e o grupo de judocas que subscreveu a carta aberta. Procuramos mais um momento de diálogo, tendo em vista a salvaguarda da preparação olímpica Paris24", escreveu João Paulo Correia na rede social Twitter.
Eu e o Presidente do Comité Olímpico de Portugal iremos reunir na próxima terça-feira à tarde com o Presidente da FP Judo e o grupo de judocas que subscreveu a carta aberta.
Procuramos mais um momento de diálogo, tendo em vista a salvaguarda da preparação olímpica Paris'24.— João Paulo Correia (@jpcorreia_sejd) August 12, 2022
Esta reunião vem no seguimento da carta assinada por Telma Monteiro, Bárbara Timo, Rochele Nunes, Patrícia Sampaio, Catarina Costa, Anri Egutidze e Rodrigo Lopes, na qual os atletas acusaram o presidente da FPJ de ter uma conduta discriminatória e opressiva, desde repreensões devido à origem dos judocas até à obrigação de participar em todos os estágios promovidos em Coimbra.
"Escrevemos esta carta para que as entidades que regem o desporto no nosso país nos ajudem a chegar a uma solução, caso contrário não vemos condições para continuar a fazer face às exigências da alta competição e do apuramento olímpico", apontaram os sete judocas no final da carta aberta.
Depois de o documento ser notícia, o presidente reagiu às criticas dos atletas, ao considerar que apenas tem conflitos com atletas e treinadores do Benfica, sendo que cinco dos sete atletas são do clube da Luz. Não obstante, o dirigente não reconheceu o grupo como uma representação da comunidade desportiva.
Também rejeitou todas as acusações quanto ao local de estágios, contestado pelos atletas, ao notar que as “normas são para se cumprir”.
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