O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) pediu à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para “que intervenha urgentemente na forma como a Portway está – ilicitamente – a comprometer o direito à greve dos trabalhadores”, agendada para os 26, 27 e 28 de agosto, onde são “denunciadas todas as práticas levadas a cabo pela Portway nos últimos dias com o objetivo de comprometer o direito à greve dos seus trabalhadores”.
A estrutura sindical diz ainda que tem conhecimento que “a Portway poderá estar a pressionar trabalhadores a executar tarefas ou funções para as quais não estão habilitados, como, por exemplo, a colocar TAE’s (técnicos de assistência em escala) a cumprir tarefas de OAE (operadores de assistência em escala). Este é um tema grave e de natureza criminal.
Por essa razão, apelamos fortemente que o regulador, a ACT, intervenha urgentemente, dentro das suas competências”.
Ainda ontem ao i Pedro Figueiredo, um dos dirigentes do SINTAC, tinha admitido que a greve era inevitável, por entender que “neste momento todas as opções estão esgotadas”, garantindo que “a empresa prefere ir por outros caminhos”. O responsável reconheceu que essa paralisação irá afetar o funcionamento normal dos aeroportos, mas também afirmou que o sindicato assumirá as suas responsabilidades. E acrescentou: Queremos um sindicalismo real e não nos tribunais. Queremos diálogo, acordos admissíveis e paz social”.
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