A Polícia Judiciária (PJ) “está a acompanhar desde o primeiro momento” o ataque informático à TAP, que ocorreu em agosto durante o qual houve acesso a vários dados pessoais de clientes da companhia aérea.
“Estamos em articulação com a TAP e o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), em especial com a vítima. No entanto, uma vez que há crime (desta natureza), é da competência da PJ e somos nós que avaliamos as necessidades de recolha de informação”, disse fonte da PJ, à agência lusa.
Note-se que o grupo de hackers "Ragnar Locker", que reividicou o ataque no final de agosto, publicou ‘online’ na noite de segunda-feira informações pessoais que pertencem alegadamente a 115 mil clientes daquela companhia aérea, escreve o jornal Público.
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A TAP subinhou, também à agência Lusa, que foi mobilizada, desde o início, “uma equipa de especialistas externos de TI e peritos forenses para investigar o sucedido e prevenir danos adicionais”, sem deixar de reconhecer que “os atacantes conseguiram obter informações limitadas, em particular determinados dados pessoais”.
As informações recolhidas pelos hackers incluem “nomes, detalhes de contacto, informações demográficas e número de passageiro frequente”, afirmou a companhia aérea, assegurando ainda que, “neste momento, não há qualquer indício de que informações sensíveis, em particular, dados de pagamento, tenham sido exfiltrados”.
"Este ciberataque visou prejudicar a TAP Air Portugal, bem como os seus clientes. A TAP Air Portugal continua a tomar todas as medidas necessárias para proteger os nossos clientes de quaisquer danos. Lamentamos profundamente que alguns dos nossos clientes tenham sido afetados por esta situação. Infelizmente, continuamos a assistir a vários ciberataques em Portugal, pelo que temos de ser especialmente cautelosos", concluiu a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, na nota divulgada pela companhia aérea.