Rússia, Bielorrússia e Myanmar não foram convidados a estarem presentes nas cerimónias fúnebres da Rainha Isabel II, que terão lugar na próxima segunda-feira. A informação foi avançada esta terça-feira por uma fonte de Whitehall à agência de notícias Reuters.
De acordo com a agência de notícias, a decisão é justificada com as recentes ações políticas daqueles países: Rússia e Bielorrússia na sequência da invasão à Ucrânia e Myanmar devido à repressão contra a população e as violações dos direitos humanos levadas a cabo pela junta militar que se encontra atualmente no poder.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já tinha anunciado, na passada sexta-feira, que Vladimir Putin, Presidente da Rùssia, não iria estar presente no funeral da monarca, mas que iria ser tomada "em breve" uma decisão sobre quem iria representar o país no funeral.
A imprensa internacional dá conta de 500 representantes diplomáticos nas cerimónias fúnebres, incluindo a participação de Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República de Portugal, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.