No segundo trimestre deste ano, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) registou um crescimento de 13,2% em termos homólogos, 0,3 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no trimestre anterior. Os dados, divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (14,7%) que nas habitações novas (8,4%).
Diz ainda o gabinete de estatística que, em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,1% e também neste caso, a taxa de variação do índice relativo aos alojamentos existentes (3,9%) superou a registada nos alojamentos novos (0,6%).
Neste período, de abril a junho, foram transacionadas 43607 habitações pelo valor total de 8,3 mil milhões de euros, o que representa um aumento, face ao mesmo período do ano anterior, de 4,5% e 19,5%, respetivamente.
No segundo trimestre, 38181 habitações (87,6% do total) foram adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das famílias, totalizando 7,2 mil milhões de euros (86,7% do total). No trimestre de referência, os compradores com um domicílio fiscal fora do território nacional foram responsáveis por 6,4% do número total de transações (2783 habitações), correspondendo a 11,9% do valor total transacionado.