Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.
Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
Isenção de mais-valias, limite de rendas, novas linhas de crédito para construção ou reabilitação, bonificação de juros… As medidas são muitas mas as críticas continuam. E portugueses pedem mais.
Os preços das casas não vão descer este ano. Mas também não devem subir muito. Quem o prevê são as mediadoras contactadas pelo nosso jornal que dão como principal justificação o grande desequilíbrio que existe entre a oferta e a procura
Para o secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, “enquanto não houver fiscalização e regulação no mercado, os preços das rendas não vão baixar”. E alerta: “Nas rendas mais recentes um aumento de 7% é, em muitos casos, muito violento”.
A baixa de preços na habitação só poderá acontecer se o Estado intervier em vários fatores, defende o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Custos de construção são o fator que mais pesa, mas não o único.
Portugal vê-se a braços com uma crise de habitação, com preços altos para quem quer comprar ou arrendar. Mas mesmo quem tem já um imóvel não tem uma vida mais facilitada.
Rendimento médio dos portugueses que compraram a sua primeira habitação (3.835 euros) é 2 vezes inferior ao dos estrangeiros e emigrantes, refere o idealista.
Procura de casa no distrito de Lisboa “mantém-se elevada, contudo, há um desfasamento menor do que o nível nacional”, diz Imovirtual.
Comprar uma casa para habitação em zonas de grande densidade populacional, à boleia dos vistos Gold ainda é uma realidade. Bem próximo: no Rossio.
Valor mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi de 1629 euros por metro quadrado no segundo trimestre, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
Dados do idealista mostram que Lisboa continua a perder stock: diminuiu 5% nos últimos doze meses.
Economista António Nogueira Leite reflete sobre a crise habitacional, afirma que há uma reduzida oferta de novas casas no mercado e que Portugal precisa de investidores.
Os dados são referentes a agosto e representam um crescimento de 13 euros face ao mês anterior.
Se a ideia de ter prestações mais baixas era tentadora, principalmente no crédito à habitação, agora com a subida das taxas de juros o ‘truque’ paga-se mais caro. Bancos não incentivaram outro tipo de taxas e o resultado está à vista: mais de 90% dos empréstimos são penalizados pelas decisões do BCE.
Medidas ‘mais’ polémicas vão parar ao Parlamento. Marcelo já admitiu vetar lei do arrendamento coercivo.
Valor médio da prestação subiu sete euros, para 322 euros, valor mais elevado desde março de 2009, revelou o INE.
É possível que, de repente, se depare com uma cara conhecida num cartaz de uma agência imobiliária. Karen Gaidão e João Pedro Rodrigues são dois desses casos. O que torna esta área tão aliciante?
O Governo disponibilizou a legislação referente ao programa Mais Habitação, que estará em consulta pública até 10 de março. Desde aumentar a oferta de imóveis para habitação ao combate à especulação, passando pelo arrendamento, saiba tudo o que está em causa.