Economia chinesa mantém tendência de recuperação

Os últimos dados económicos divulgados reforçam a confiança em maiores investimentos na China.

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Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

“A economia da China mantém a tendência de recuperação” – afirmaram os responsáveis deste sector em conferência de Imprensa, sendo divulgado que o PIB do país teve um aumento de 2,5% no primeiro semestre deste ano, relativamente ao mesmo período de 2021.

O PIB do primeiro trimestre cresceu 4,8% e o do segundo trimestre 0,4%, o que é de realçar tendo em conta a conjuntura internacional complexa, a recuperação económica mundial mais lenta, a covid-19 e as altas temperaturas.

Um relatório recente mostra que 91% das empresas estrangeiras mantiveram e expandiram as suas operações na China no segundo trimestre. As principais razões invocadas por estas empresas para aumentar os investimentos na China, são o crescimento do mercado chinês e o facto de a China ser um país estratégico.

Os últimos dados económicos divulgados reforçam a confiança em maiores investimentos na China.

Especificamente, os principais indicadores de produção e procura da economia chinesa mantiveram a sua recuperação, com o valor acrescentado das indústrias acima da escala, o índice de produção de serviços, importações e exportações, o total de vendas a retalho de bens de consumo e o investimento em activos fixos, todos mantendo um crescimento anual.

O emprego e os preços são indicadores importantes para a economia da China, com a taxa nacional de desemprego a situar-se em 5,4% em Julho, 0,1 pontos percentuais abaixo do mês anterior. Com um emprego estável, há uma maior estabilidade no desenvolvimento económico e social. Durante o mesmo período, os preços nacionais do consumidor chinês aumentaram 2,7%, abaixo dos cerca de 3% previstos para o ano. Embora a inflação global seja actualmente elevada, a estabilidade de preços na China contrasta fortemente com o nível de aumentos na Europa e nos EUA, que pode facilmente exceder 8%.

Recorde-se que, no passado mês de Maio, o governo chinês lançou 33 medidas políticas em seis áreas, incluindo política fiscal, política monetária e financeira, estabilização do investimento e promoção do consumo, garantia da segurança alimentar e energética, garantia da estabilidade da cadeia de abastecimento da cadeia industrial e protecção dos meios de subsistência básicos.

Num contexto da grande pressão para a recuperação económica mundial, devido à crise na Ucrânia e outros fatores desfavoráveis, a alta inflação e o baixo crescimento de alguns países trouxeram impactos ao mundo. Nesta conjuntura, a estabilidade da economia chinesa torna-se preciosa.

Recentes relatórios da Câmara Comercial dos EUA na China e Câmara Comercial da Alemanha na China mostram que mais de 60% das empresas de investimento norte-americano e mais de 70% das empresas de investimento alemão planeiam aumentar investimentos na China.

Com o aumento dos riscos de estagnação e inflação da economia mundial, a base para a recuperação económica da China ainda não está consolidada. Apesar das dificuldades e desafios, a situação geral de manter uma economia promissora no longo prazo da China não mudará. Com as políticas de prevenção da pandemia, estabilização da economia e garantia do desenvolvimento, a economia chinesa promete prosperidade, o que injecta mais confiança e força à economia mundial.