Um tribunal de segunda instância em Washington foi instado a analisar se Donald Trump estava em funções enquanto Presidente quando negou ter violado uma mulher e classificou a denunciante como alguém que não fazia o seu género.
A escritora E. Jean Carroll processou o ex-Presidente alegando que a violou nos provadores de uma loja em Nova Iorque, em 1995, e que depois mentiu sobre isso e manchou a reputação da colunista quando esta decidiu tornar a história pública.
Desde então, o processo ficou ‘preso’ numa questão técnica legal, sobre se Trump deveria enfrentar o processo como cidadão, ou se o governo deveria intervir como réu, porque o magnata estava a desempenhar funções como chefe de Estado na altura em que negou as acusações.
Como a alegada violação ocorreu há muito tempo, Carroll foi originalmente impedida de processar por agressão sexual e processou Trump por difamação, devido aos comentários depreciativos que o republicano fez quando a colunista tornou pública a história.