O Prémio Nobel da Paz foi esta sexta-feira atribuido em Oslo, na Noruega, ao ativista bielorruso Ales Bialiatski e a duas organizações de direitos humanos – a russa Memorial e a ucraniana Center for Civil Liberties.
Num comunicado divulgado pelo Comité Noel Norueguês lê-se que os vencedores "representam a sociedade civil nos seus países de origem. Há muitos anos que promovem o direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Fizeram um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder. Juntos, demonstram a importância da sociedade civil para a paz e a democracia".
O Comité quis "homenagear três destacados campeões de direitos humanos, democracia e coexistência pacífica nos países vizinhos Bielorrússia, Rússia e Ucrânia", que "através dos seus esforços consistentes a favor de valores humanistas, antimilitaristas e princípios de direito (…) revitalizaram e honraram a visão de paz e fraternidade entre as nações de Alfred Nobel – uma visão mais necessária no mundo de hoje".