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Conteúdo Institucional – Ibéria Universal
Segundo dados divulgados pelo Ministério do Comércio da China, nos primeiros quatro meses deste ano o investimento estrangeiro no país atingiu 478.61 bilhões de yuans (cerca de 68 mil milhões de euros), um aumento de 20,5% em relação ao ano anterior.
Apesar do impacto interno e externo da pandemia e das incertezas no panorama internacional, a China continua a ser um dos destinos favoritos para o capital estrangeiro, assim refutando afirmações publicadas em alguns meios de comunicação social ocidentais.
Os países cujos investimentos na China mais cresceram foram a Alemanha (80,4%), a Coreia do Sul (76,3%) e os Estados Unidos (53,2%) .
Além disso, o investimento da China em indústrias de alta tecnologia cresceu 45,6%, 25,1 pontos percentuais acima da taxa média de crescimento.
De acordo com os dados, a China subiu para o 12º lugar no Índice Global de Inovação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual em 2021.
Vale a pena mencionar que nos primeiros quatro meses deste ano, a China acrescentou 185 grandes projectos com contratos de investimento estrangeiro de mais de 100 milhões de dólares, o equivalente a uma média de 1,5 destes projectos por dia.
Nos últimos dois anos, o investimento multinacional global flutuou devido ao impacto da epidemia e ao ajustamento da cadeia de abastecimento e da cadeia industrial global.
Mas o investimento estrangeiro na China manteve sempre um crescimento estável. Desde 2017, a China ocupa o segundo lugar no ranking mundial na atracção de investimento estrangeiro.
E em 2021 atingiu o valor recorde de 1,15 triliões de yuan (cerca de 165.000 milhões de euros), com uma taxa de crescimento de 14,9% relativamente ao ano anterior.
A auditora PWC atribuiu a subida do investimento estrangeiro na China ao bom desempenho da economia e do mercado chinês. No primeiro trimestre, o PIB chinês cresceu 4,8%. Apesar dos diversos desafios, a economia mantém um desenvolvimento estável. Ao mesmo tempo, o mercado gigante chinês reforça a confiança dos investidores estrangeiros. Por exemplo, a multinacional francesa de cosméticos L'Oréal anunciou a criação da sua primeira empresa de investimento na China.
As portas da China abriram-se e o compromisso dos chineses com o mundo é de que se abrirão de cada vez mais. Com o Tratado da Parceria Económica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês), o país terá um maior grau de abertura nos setores de serviços e de investimento, dando mais oportunidades às empresas estrangeiras.