Os membros da famosa banda de K-pop, BTS, vão interromper a carreira na música para cumprir o serviço militar obrigatório na Coreia do Sul.
"A BIGHIT MUSIC orgulha-se de anunciar hoje que os membros da BTS estão a avançar com os planos para o cumprimento do serviço militar", anunciou, esta segunda-feira, a agência do grupo através de uma nota partilhada nas redes sociais.
Segundo os representantes da banda, este é "o momento perfeito" e que os artistas "têm a honra de servir" o país.
Kim Seokjin (Jin) é o primeiro elemento a integrar o serviço militar, já em outubro, ao passo que os restantes seguirão os passos de acordo com as agendas pessoais, refere ainda a nota. Prevê-se que os BTS voltem aos palcos em 2025.
Na Coreia do Sul, todos os homens aptos entre os 18 e 28 anos têm de cumprir entre 18 e 21 meses de serviço militar. Atualmente, a lei prevê que os artistas que recebam uma medalha do governo podem adiar o cumprimento desta obrigação até aos 30 anos. É o caso de alguns dos elementos dos BTS, que foram distinguidos em 2018 com a Ordem do Mérito Cultural.
Jin é o elemento mais velho da banda e está perto de celebrar o seu 30.º aniversário, pelo que está na data limite para cumprir obrigatoriamente o serviço militar.
Apesar de contribuírem para a defesa do país, a pausa da banda vai impactar negativamente a economia sul-coreana. Segundo um relatório do Hyndai Research Institute, feito em 2018, os BTS contribuiram, todos os anos, com cerca de 3,39 mil milhões de euros (mais de 3,54 mil milhões de dólares) para a economia sul-coreana, o equivalente ao contributo de 26 médias empresas.
A banda, criada em 2010, já vendeu mais de 32 milhões de álbuns e é considerada uma das mais populares em todo o mundo.