ONU reconhece contributo da China para a paz e o desenvolvimento

Na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Wang Yi aludiu às Iniciativas de Segurança e de Desenvolvimento Global propostas pelo Presidente Xi Jinping há cerca de um ano, enumerando seis pontos: o mundo precisa de paz, não de guerra; precisa de desenvolvimento, não de pobreza; precisa de abertura, não…

PUB

Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

Na sede da ONU em Nova Iorque, a delegação chinesa foi, há alguns dias, uma das mais activas. Para além de intervir na sessão de debate geral da 77ª Assembleia Geral da ONU, presidiu e participou numa série de reuniões multilaterais, enquanto o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês reuniu com dezenas de ministros dos Negócios Estrangeiros e responsáveis de organizações internacionais. Uma intensa actividade diplomática, com vista a promover unidade e alcançar consensos num mundo agitado.

Na sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Wang Yi aludiu às Iniciativas de Segurança e de Desenvolvimento Global propostas pelo Presidente Xi Jinping há cerca de um ano, enumerando seis pontos: o mundo precisa de paz, não de guerra; precisa de desenvolvimento, não de pobreza; precisa de abertura, não de fechamento; precisa da cooperação, não do confronto; precisa da união, não da separação; e precisa a justiça, não de intimidação.

Esta é uma declaração clara da posição de princípio da China sobre uma série de grandes questões internacionais e fala dos sentimentos comuns da maioria dos países do mundo.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se separadamente com os seus homólogos da Rússia e da Ucrânia, e participou na reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia. A China propôs que a soberania e a integridade territorial de todos os países fossem respeitadas, que os objectivos e princípios da Carta das Nações Unidas fossem cumpridos, que as legítimas preocupações de segurança de todas as partes fossem levadas a sério e que todos os esforços para resolver a crise pacificamente fossem apoiados. E apelou às partes para retomarem o diálogo o mais rapidamente possível e não imporem sanções unilaterais indiscriminadamente.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que o seu país valoriza o estatuto internacional da China e a sua influência e espera que a China desempenhe um papel importante na atenuação da crise actual.

Importa também referir que, sob os auspícios da China, se realizou a conferência ministerial do “Grupo de Amigos da Iniciativa de Desenvolvimento Global”, que contou com a participação de responsáveis de uma dezena de organizações internacionais e representantes de alto nível de 60 países, entre os quais 40 ministros dos Negócios Estrangeiros.

Nesta reunião, que foi um dos pontos altos da Assembleia Geral da ONU deste ano, a China anunciou que irá promover sete grandes acções para implementar a Agenda 2030 da ONU, abrangendo áreas como a redução da pobreza, a segurança alimentar, a industrialização, a energia limpa e a educação digital – o que mereceu grandes elogios.

O Presidente Kelechi da 77ª Assembleia Geral observou que a China desempenha um papel fundamental nos assuntos da Assembleia Geral e que as importantes iniciativas apresentadas pelo Presidente Xi Jinping fornecem uma visão e soluções para enfrentar eficazmente os desafios actuais. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apreciou o papel fundamental que a China tem desempenhado desde há muito no apoio ao multilateralismo e na promoção da cooperação internacional e do desenvolvimento sustentável, e expressou o apoio da ONU a iniciativas de desenvolvimento global, que ele acredita que ajudarão a acelerar o avanço da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030.