Um técnico de emergência pré-hospitalar sofreu uma intoxicação por monóxido de carbono, numa ambulância em Valença, durante um serviço de socorro a uma vítima.
A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que sublinhou, ao Correio da Manhã, que não se trata do primeiro caso e defendeu que só prova como o estado atual de muitas ambulâncias é um perigo para profissionais e utentes.
"O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar lamenta o caso sucedido com um Técnico que sofreu uma intoxicação na sequência da entrada de gases de escape para a cabine da ambulância. Não se trata do primeiro caso deste género, tendo já acontecido no Porto e em Lisboa", disse Rui Lázaro.
"A manutenção em funcionamento de ambulâncias envelhecidas e com elevada quilometragem comporta, como está a vista, riscos para os profissionais e para as vítimas", sublinhou.
Para o sindicalista, este é “mais um caso que vem por a nu o desgoverno que impera no INEM nos últimos anos”
“O senhor Ministro da Saúde não pode continuar a ignorar o estado de ‘caos’ em que se encontra o INEM, com consequências diretas na vida dos portugueses e das portuguesas", acrecentou.
O STEPH, referiu ainda que a ambulânica em causa tem um problema no isolamento dos gases de monóxido de carbono há mais de dois meses e que agora vai pedir à IGAS uma investigação à viatura.
Segundo o sindicato, a ambulância de suporte imediato de vida de Valença regista um problema no isolamento dos gases de monóxido de carbono há mais de dois meses.